Uma importante ação social marcou, nesta quarta-feira (10/9), o fortalecimento da cidadania fiscal na região da Costa Verde fluminense. O programa “Receita Cidadã” destinou grande volume de mercadorias apreendidas, principalmente roupas, à Secretaria de Assistência Social do Município de Angra dos Reis. A iniciativa teve como objetivo ampliar o alcance de projetos sociais locais, beneficiando diretamente diversas instituições que atuam com públicos em situação de vulnerabilidade.

A ação reforça o papel da Receita Federal não apenas na fiscalização aduaneira, mas também como agente de transformação social. As roupas, que anteriormente seriam descartadas ou leiloadas, ganharam novo propósito ao serem redistribuídas para instituições que atendem desde crianças em situação de acolhimento até populações historicamente marginalizadas, como povos indígenas e pessoas em situação de rua.

Entre as entidades beneficiadas estão a Casa Abrigo Roger Agnelli, que acolhe crianças e adolescentes em situação de risco; o Centro de Atenção à População de Rua (CAPR); a ONG Mar Azul, que atua com comunidades carentes; e a Aldeia Indígena Sapukai, que representa a população Guarani Mbya da região. Todas essas instituições receberam as doações como parte de uma estratégia integrada de apoio social.

Segundo representantes da Secretaria de Assistência Social de Angra dos Reis, a parceria com a ALF/IGI é um exemplo de como a articulação entre diferentes esferas do poder público pode gerar impacto direto na vida de quem mais precisa. “A Receita Federal, por meio da cidadania fiscal, mostra que o trabalho de fiscalização também pode ser humanizado e contribuir com o desenvolvimento social do nosso município”, destacou um dos representantes presentes no evento.

O programa “Receita Cidadã”, iniciativa da Receita Federal, tem como foco dar um destino socialmente responsável a mercadorias apreendidas, promovendo a inclusão e a justiça social. A atuação da Alfândega do Porto de Itaguaí nesse contexto tem sido essencial para fazer chegar bens essenciais a pessoas que, muitas vezes, estão fora do alcance de políticas públicas estruturadas.

Ao redistribuir mercadorias que antes simbolizavam infrações fiscais, o programa transforma essas apreensões em esperança para centenas de famílias. A ação do dia 10 de agosto é mais um exemplo de que o exercício da cidadania fiscal pode e deve caminhar lado a lado com a solidariedade e o fortalecimento das redes de proteção social.