Publicado em: — www.tjsc.jus.br
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) sediou, nos dias 23 e 24 de setembro, a Reunião Extraordinária da Câmara Nacional de Gestores de Precatórios (CNGP), que discutiu os impactos da recém aprovada Emenda Constitucional nº 136/25 no regime de pagamentos. Realizado de forma híbrida, o encontro reuniu magistrados e servidores de tribunais de todo o país.
O coordenador de Precatórios do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Clóvis Nunes, foi um dos participantes do painel “Procedimentos administrativos para conformação normativa da EC nº 136/2025 no âmbito dos tribunais de justiça”.
Ao lado do assessor jurídico do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Rafael Colhado Cazelato, e do diretor de Precatórios do TJ de Goiás, Uires Gomes Rodrigues, Nunes analisou os reflexos da emenda sobre a rotina administrativa dos tribunais, especialmente quanto as providências administrativas imediatas para enfrentamento das mudanças que o novo texto acarretará na gestão dos precatórios de cada tribunal. A exposição buscou apontar caminhos práticos para a adaptação das cortes ao novo regime constitucional.
Entre as mudanças trazidas pela emenda, estão a limitação dos repasses para pagamentos destas dívidas, o que resulta postergar os débitos sem prazo final para solução destas dívidas. O presidente da CNGP, juiz José Pedro de Oliveira Eckert (TJRS), ressaltou a importância da atuação coordenada dos tribunais diante dos desafios trazidos pelo novo marco legal.
A programação também incluiu apresentações de magistrados de diversos estados, que trataram de temas como critérios de atualização de cálculos, acordos diretos com deságio, sanções pelo descumprimento de repasses e gerenciamento do inadimplemento. Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) destacaram ainda que as regras atuais da Resolução nº 303/2019 serão reavaliadas à luz das mudanças constitucionais.
Outro ponto de discussão foi a interposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal pelo Conselho Federal da OAB, ADI 7873, na qual o Ministro Luiz Fux sinalizou por despacho inicial um rito abreviado para julgamento, o mérito se procedente, poderá invalidar as mudanças recém aprovadas pelo Congresso.
Ao final, os participantes debateram as propostas apresentadas e realizaram uma pesquisa sobre pontos sensíveis do novo regime, como a unificação dos modelos de pagamento e o marco temporal para revisão dos planos anuais. O juiz auxiliar da Presidência do TJSC, Rafael Maas dos Anjos, também integrou a comitiva catarinense.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) sediou, nos dias 23 e 24 de setembro, a Reunião Extraordinária da Câmara Nacional de Gestores de Precatórios (CNGP), que discutiu os impactos da recém aprovada Emenda Constitucional nº 136/25 no regime de pagamentos. Realizado de forma híbrida, o encontro reuniu magistrados e servidores de tribunais de todo o país.
O coordenador de Precatórios do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Clóvis Nunes, foi um dos participantes do painel “Procedimentos administrativos para conformação normativa da EC nº 136/2025 no âmbito dos tribunais de justiça”.
Ao lado do assessor jurídico do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Rafael Colhado Cazelato, e do diretor de Precatórios do TJ de Goiás, Uires Gomes Rodrigues, Nunes analisou os reflexos da emenda sobre a rotina administrativa dos tribunais, especialmente quanto as providências administrativas imediatas para enfrentamento das mudanças que o novo texto acarretará na gestão dos precatórios de cada tribunal. A exposição buscou apontar caminhos práticos para a adaptação das cortes ao novo regime constitucional.
Entre as mudanças trazidas pela emenda, estão a limitação dos repasses para pagamentos destas dívidas, o que resulta postergar os débitos sem prazo final para solução destas dívidas. O presidente da CNGP, juiz José Pedro de Oliveira Eckert (TJRS), ressaltou a importância da atuação coordenada dos tribunais diante dos desafios trazidos pelo novo marco legal.
A programação também incluiu apresentações de magistrados de diversos estados, que trataram de temas como critérios de atualização de cálculos, acordos diretos com deságio, sanções pelo descumprimento de repasses e gerenciamento do inadimplemento. Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) destacaram ainda que as regras atuais da Resolução nº 303/2019 serão reavaliadas à luz das mudanças constitucionais.
Outro ponto de discussão foi a interposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal pelo Conselho Federal da OAB, ADI 7873, na qual o Ministro Luiz Fux sinalizou por despacho inicial um rito abreviado para julgamento, o mérito se procedente, poderá invalidar as mudanças recém aprovadas pelo Congresso.
Ao final, os participantes debateram as propostas apresentadas e realizaram uma pesquisa sobre pontos sensíveis do novo regime, como a unificação dos modelos de pagamento e o marco temporal para revisão dos planos anuais. O juiz auxiliar da Presidência do TJSC, Rafael Maas dos Anjos, também integrou a comitiva catarinense.
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www.tjsc.jus.br